NOSSA HISTÓRIA
O NOME
Muitos indagam a respeito da origem do nome RICKMAN.
Trata-se de um sobrenome da família paterna. Minha avó Florentine Rickman o substituiu pelo sobrenome ‘Oscheneek‘ de seu marido, Richard Gustav Oscheneek.
FUNDAÇÃO
Em 1982, A RICKMAN BOATS foi fundada pelos irmãos Luiz Alberto Oscheneek e Ricardo Oscheneek, com o objetivo de intermediar a compra e venda de embarcações de lazer de médio e grande portes.
Naquela época, o Brasil ainda engatinhava no ramo náutico. Não existia o fenômeno da INTERNET. A Revista Náutica ainda se chamava ‘'MAR, VELA & MOTOR e grande parte do nosso sucesso se deve aos anúncios de página inteira, os quais eram negociados anualmente com seu proprietário e editor Ernani Paciornik e mensalmente publicados. O prestigio alcançado fez com que rapidamente a empresa abrisse seu primeiro escritório , situado no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ).
NOS ANOS 80
A década de 1980 foi repleta de altos e baixos. Enfrentamos desde a morte e Tancredo Neves até os planos Cruzado e Bresser.
Durante o governo Sarney o consumo de bens disparou. Nessa época representávamos o estaleiro de lanchas COBRA NÀUTICA, do saudoso Américo Santarelli.
Como a produção de lanchas não dava conta da demanda, uma lancha semi-nova , em bom estado, passou a valer tanto ou mais do que uma outra ZERO km , mas que ainda estava na linha de produção.
SÃO PAULO
Com o mercado super aquecido, voltamos os olhos para São Paulo, aquele “país amigo que fala português”.
Durante o governo Sarney o consumo de bens disparou. Brincadeiras à parte, o escritório da Brigadeiro Faria Lima foi inaugurado com a lancha COBRA 32 CAPRI fazendo um estrondoso e surpreendente sucesso de vendas. Era a lancha “queridinha dos paulistas”, cujo preço, em dólar, girava em torno dos US$120 mil.
Quem capitaneava a filial paulista era o irmão Ricardo, auxiliado, nem mais nem menos do que por Eduardo Andreoni, o “Dudu Gargalhada”, conforme diz seu apelido. Tive o prazer de ter o Dudu Gargalhada, como tripulante VIP, na lancha com a qual ganhamos o 3 lugar no Campeonato Mundial de Lachas Offshore, em 1988.
RIO DE JANEIRO
Paralelamente, eu permaneci no escritório do Rio, no ICRJ. Naquela época, a empresa estava muito bem azeitada. Eu contava com vários colaboradores, tais como José Roberto Braile, o famoso “Pré” (Departamento de Veleiros) e Nilo Bohns Martins , o Nilo da Carbrasmar (Departamento de Lanchas). Veio então o Governo Collor e junto com ele a Dona Zélia Cardozo de Mello e o que aconteceu vocês já sabem.
Passamos para a década seguinte e a chegada do novo milênio nos encheu de esperança.
NOVO MILÊNIO E OS IMÓVEIS
Novo século, novas perspectivas à vista. O mercado imobiliário de Angra dos Reis, por exemplo, era bastante promissor, pois muitos clientes que compravam lanchas, me perguntavam a respeito de casas, ilhas e flats para investimento e lazer.
Foi assim que inauguramos a RICKMAN IMÓVEIS, o braço imobiliário da empresa.
Estavamos oficialmente no mercado imobiliário do Rio de Janeiro.
ANGRA DOS REIS
A venda de imóveis em Angra é muito trabalhosa e custosa quando o corretor, comprador e proprietário residem a pelo menos 150 km do imóvel. A distância aumenta consideravelmente os custos em geral (combustível, custo de captação, voos de helicóptero, almoços, etc ). Sem contar com o tempo de deslocamento.
IMÓVEIS NO RIO
Assim, rapidamente migramos para o mercado de imóveis de alto padrão na Zona Sul e Barra da Tijuca , no Rio de Janeiro. O raciocínio era simples: o cliente que possui uma casa , em Angra dos Reis , que vale 1 milhão, mora em um imóvel no Rio de Janeiro, de pelo menos o triplo desse valor e o custo de corretagem para a gente é bem menor, claro!
Com o tempo, RICKMAN tornou-se uma marca conhecida e respeitada no decorrer de seus 40 anos, tendo-se tornado uma marca forte, sinônimo de bons negócios, realizados com toda a segurança e discrição que o mercado exige.
HOJE
Hoje, os tempos são outros. A cultura da posse vem mudando e a palavra de ordem é MULTIPROPRIEDADE. (Mas isso é uma outra história)